Top Gun: como o clássico dos anos 1980 revelou-se supergay

A maior bilheteria de 1986 acabou de completar 30 anos. Repleto de cenas de vestiário, diálogos com duplo sentido e muita brodagem, fica difícil não enxergar todo o subtexto gay desse filme hoje

por Marcio Caparica

Hoje mal dá pra acreditar que na época ninguém reparava. Mas vamos dizer logo de cara: Top Gun, para o expectador do século 21, é muito, muito gay.

Lançado em 1986, o longa-metragem acompanha as peripécias de Maverick, um rebelde piloto da Marinha norte-americana. Top Gun foi a maior bilheteria de 1986, e alçou Tom Cruise e Val Kilmer, seus protagonistas, ao primeiro escalão de Hollywood. Feito com colaboração das forças armadas dos EUA, o filme, com sua estética MTV, empolgou milhões de adolescentes do mundo todo, e fez com que o alistamento militar norte-americano nos anos seguintes aumentasse 500%.

E por um bom tempo ficou tudo por isso mesmo. Até que Quentin Tarantino, numa ponta no filme Sleep With Me, de 1994, mexeu no formigueiro e, em poucos minutos cinematográficos, propôs a teoria que mudaria o filme para sempreTop Gun não passa de uma metáfora do conflito de um homem com sua sexualidade.

Segundo Tarantino, os colegas pilotos de Maverick representam a homossexualidade, enquanto sua namorada Charlie encarna a heterossexualidade. O personagem de Tom Cruise passa então o filme todo dividido entre os dois. Quando sente que está perdendo seu bonitão para os colegas de pelotão, a garota chega a se vestir como homem (de boné e jaqueta) para seduzi-lo de volta (Curiosidade: a atriz que interpretou Charlie, Kelly McGillis, declarou-se lésbica em 2009).

Ergueu-se então o véu, e o mundo não conseguiu mais deixar de enxergar todo o subtexto gay presente no filme. O que parecia uma rivalidade inocente entre Cruise e Kilmer passou a ser visto como tensão sexual mal-contida. Os abraços cheios de brodagem entre os pilotos ganharam todo um novo significado. A sequência da partida de vôlei, com jogadores sarados, reluzentes e sem camisa,  subiu para o pódio do imaginário gay.

Soma-se a isso tudo as várias cenas de vestiário salpicadas ao longo de Top Gun, usando e abusando de Cruise e Kilme em excelentes formas físicas. Parece que os personagens não conseguem fazer uma DR direito se não estiverem envoltos por vapor, enrolados em toalhas. O que não deveria vir como surpresa: seu produtor é Jerry Bruckheimer, que na época ganhava prestígio em Hollywood por ser o responsável por filmes picantes como Gigolô AmericanoFlashdance.

Os diálogos de Top Gun também ganham novas interpretações sob essa ótica. Alguns mais explicitamente: no início do filme, quando assistem a vídeos de combates aéreos, um piloto sussurra para o colega ao lado: “isso me dá uma ereção!”. O outro responde: “não me provoca!”. Os pilotos fazem inúmeros trocadilhos com “butts” (bunda, mas também a traseira dos jatos) ao longo do filme que, infelizmente, perdem o duplo sentido em português. Quando Goose, o parceiro de jato de Maverick, morre, o oficial superior do personagem de Cruise tenta consolá-lo – no vestiário, claro – com um texto que parece retirado de tantos fins de namoro: “você precisa virar a página, haverá outros no futuro”.

O resultado homoerótico desse longa, no entanto, acaba sendo consequência do fato de estar tão em sintonia com as tendências da época. Como explica o jornalista Mark Simpson em artigo no jornal britânico The Telegraph:

Isso dito, o segredo da ambiguidade erótica de Top Gun é que ele orquestra a colisão espetacular entre a homoeroticidade sublimada dos filmes de guerra tradicionais de Hollywood e a vaidade e individualismo masculinos emergentes dos anos 1980. Um filme de guerra proto-metrossexual.

O filme bebe da ‘gayzice’ chique que era vendida na publicidade da época. Apesar de estarmos acostumados com ela hoje, na época o corpo masculino estava apenas começando a ser vendido ao grande público – muitas vezes tomando como referência o pornô gay, pois era a única referência que existia. Em 1985, um ano antes do lançamento de Top Gun, uma nova campanha britânica para a marca de jeans Levis causou sensação ao apresentar Nick Kamen tirando a roupa numa lavanderia – o que fez as vendas da Levis estourarem. Assim como Top Gun, o estilo do comercial tinha fortes influências dos anos 1940, com uma trilha sonora da década de 1950.

O falecido Tony Scott [diretor de Top Gun], assim como seu irmão mais velho Ridley, havia aprendido seu ofício filmando comerciais no Reino Unido – e seu pai era soldado. Daí a apresentação glamurizada e fetichizante dos rapazes no filme, ao lado das zombarias tradicionalmente mais homoeróticas-homossociais que hoje consideramos tão hilárias. As cenas de vestiário infames não passam de revisões do comercial da lavanderia – só que mais gays.

Val Kilmer já declarou em entrevista que considera a teoria gay sobre Top Gun “fantástica”. Tom Cruise nunca se pronunciou a respeito. Jerry Bruckheimer há alguns anos promete uma sequência, com os dois atores no elenco, numa trama que provaria que pilotos ainda são necessários na era dos drones. Mal podemos esperar para conferir se o resultado será tão provocante quanto o primeiro filme, já trintão.

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53 comentários

J.C.

Os comentários das cenas mais “picantes” (olha o duplo sentido!) no YouTube são muito engraçados. A melhor: – Essa cena parece o início de um filme pornô gay. Hahahaha. E parece muito mesmo.

Andyfgarcia

Meu, na boa….que fiquem os gays com seus sites e blogs, mas nada de dar pitaco onde não entendem. Estão conseguindo destruir uma dos melhores filmes de todos os tempos e não, não tem e nunca terá nada de gay nele. Não inventem moda e queriam homofobiar tudo o que vem. Sorry…not this time!

wilhelm ludwig

Fábio, meus parabéns!! também assisti este filme inúmeras vezes. Vc acrescentou muito com seu comentário. Não há nada de gay neste filme..eu sonhava em ser um piloto daqueles, servia a FAB e sonhava..minha namorada da época também..ouso em dizer que é o filme da minha vida..abraço á todos!”!

Arlindo J Lopes

A teoria é bem simples e faz todo sentido para um gay! Claro que todo cara com tendencias homossexuais que ver uma cena com homens nus ou quase, ira imaginar um contexto homossexual. Neste caso a homossexualidade este nos olhos de quem vê, criando assim todo um contexto para justificar algo que reluta para aceitar.

Roberto Macedo

Talvez o filme top gun provoque em Quentin Tarantino sensações que somente um gay é capaz de identificar. Para um cara como ele que nunca se casou e só vive de rumores de namoros com atrizes, mas nunca confirmados é de desconfiar da sua sexualidade…

Alex

Esse texto parece enveredar por uma tremenda forçada de barra. Um pouco a história de cada um ver aquilo que estava predisposto a ver.

Willian Nogueira

O Tony Scott era gay, o que torna tudo mais relevante também, pena que voce não citou esse fato. Em tempo: Tarantino era foda. No curta Tarantino’s Mind, com o Selton Mello e seo Jorge eles discutem exatamente essa teoria do top gun, entre outras. Abs!

Will Brum

Seguindo esta filosofia, o filme Flores de Aço (Steel Magnolias, no original) é um filme sobre relações lésbicas e Conduzindo Miss Daisy (Driving Miss Daisy, no original) é um filme sobre a repressão da sexualidade de uma senhora branca pelo seu motorista negro.

Iceman

Baseado nessa pérola, Tudo é gay.
Quando os jogadores comemoram um gol é gay.
Vale para Futebol Americano, Hoquey no gelo, entre outros esportes considerados esportes para durões.
Hugby então? Vixe, os caras se abraçam. Agarram um no outro, etc…

Então, não tem algo mais homosexual do que o MMA.

Para mim é mais um filme da propaganda militar note-americana, tipo as forças armadas são super legais. Aliste-se.

Fernando Ribeiro

O post levou em consideração nuances do roteiro que poderiam levar a interpretações como as descritas. Esse tipo de exercício é muito comum, principalmente, em análises de obras artísticas em diversas linguagens. Bem a galera se decepcionou pq achou que ia descobrir alguma cena de suruba entre os oficiais e, na hora, a coisa é bem mais sutil, mas é assim mesmo… Me faz lembrar aquela música de Marina: “Eu não sei dançar/ tão devagar,/ pra te acompanhar.”

Jose rocha

Nunca tinha visto por essa otica, mas faz sentido. E pensar que a minha namorada na época dizia que “esse sim é um filme pra fazer as mulheres suspirarem, rss

Odair Farias

Daqui a pouco vão dizer que ” O Predador” é um filme pornô selvagem, com soldados musculosos caçando um monstro com boca de vagina!

jonis arce

cara otima resposta esse pessoal nao tem oque fazer mesmo…esse filme se nao foi o melhor esta entre os melhores da decada de 80.

Patrick

Odair, a ironia foi ótima. Uma das melhores que já li. Parabéns pelo comentário. O filme não tem nada de “gay”.

cesar

Cara, esse marcio caparica deve ser um marica ; ta revirando o baú para achar algum assunto para escrever. Sem noção esse cara.

Sérgio Ribeiro

Em tempos de tentativas de afirmação das minorias, não surpreende que haja essa nova interpretação das cenas de Top Gun. Daqui a pouco as feministas vão dizer que o boné na cabeça da atriz significou que ela era uma ativista pró-feminismo e que estava apenas tentando subjugar o nobre piloto galã. Em suma, cada um faz a interpretação que acha conveniente. Assisti ao filme no seu lançamento e a interpretação dominante na época era de que os pilotos tentavam se impor como machos dominantes, e é isso o que eu percebo até hoje revendo o filme.

Henrique

Não foi Tarantino o responsável por essa “visão gay” do filme. Foi Pauline Kael, no ano do lançamento do filme. Tarantino pode ter desenvolvido melhor a teoria, mas a primeira pessoa a enxergar isso foi a crítica americana Pauline Kael.

Fábio Telles

Com todo respeito ao responsável por essa análise, mas ela em nada procede… Como fã desse filme eu já o assisti uma série de vezes. Como conhecedor da língua inglesa, também pude absorver todo o conteúdo e figuras de linguagem presentes. Nunca passou pela minha cabeça o que foi ventilado por esse texto e, sinceramente, mesmo após lê-lo de mente aberta, não me convenceu. Quem conhece os bastidores do filme sabe que a cena em que a “charlie” está de boné (segundo o autor masculinizada) foi gravada muito depois de terem se encerrado as gravações oficiais do filme. Isso se deveu ao fato de que o filme demorou a ser lançado e, numa análise o roteiro,o diretor achou que o relacionamento do casal estava andando rápido demais… posto isso, os dois atores foram chamados para gravar a cena do elevador, em que eles chegam em um acordo de não se envolverem emocionalmente, o que vem a ser quebrado posteriormente. Como essa cena foi gravada muito tardiamente, a atriz estava com seu cabelo totalmente diferente do que no restante do filme e, por isso, a necessidade do boné. O próprio Tom Cruise está com o cabelo maior, dá para reparar nitidamente. Outro fator forçado no texto é referente aos diálogos dos atores nos vestiários. Esse filme, via de regra, seguiu de fato a rotina de trabalho dos militares americanos. Depois de seus trabalhos e antes de irem cada um para seus alojamentos em separado,ou compromissos fora das instalações militares, o único momento juntos e em que poderiam ter esse tipo de diálogo (provocações, sermões, brincadeiras) é no pós-chuveiro. E vamos ser francos, o roteiro não é lá essas coisas, então faz-se necessário exibir o corpo dos atores para cativar o público feminino. Aliás, é único método de atrair esse público, já que estamos diante de um filme que remete à vida de um militar que trava combates aéreos, tema bastante voltado ao público masculino. De resto, toda essa essência de beleza e perfeição dos artistas remetem à era de ouro americana, momento em que os EUA vendiam a perfeição enlatada para o resto do mundo, até por que de fato acreditavam nessa perfeição. Sem mais delongas, reitero meu respeito ao autor e esclareço que não sou em nenhuma esfera preconceituoso diante dos homossexuais, mas não posso concordar com as ideias aqui trazidas. Abraço a todos que se dedicaram à leitura.

Marcio Caparica

Cativa o público feminino – e o masculino! Obrigado pelas informações! Sobre o cabelo de Charlie, sim, isso que você disse é totalmente correto. No entanto, é usado pela análise de Tarantino. Na análise das obras, tão importante quanto a intenção ao se fazer algo, é como esse algo é recebido. Então, apesar de acidental, esse detalhe torna-se relevante. Abraço!

Edson Soares Junior

Cara eu não sou nada contrário a NATUREZA sexual de cada um. Ainda hoje se fala em “preferencia sexual”, eu sempre entendi como natureza sexual, ser heterossexual, homossexual, bi-sexual ainda me parece um conflito de identidade. Mas não sou a pessoa mais apropriada para analisar isso. Mas esse texto, é puramente apelativo, mero marketing gay. Poucas vezes lí tanta bobagem.
É obviou que o filme tem um apelo sensual, com galãs sem camisas, trilha sonara de sucessos, cenas de ação, em fim um blockbuster, assim como um best-seler, tem que falar ou de sexo, espiritismo, religião, tem uma receita.
Agora é claro que se olhar o filme com “olhos” de hoje, a gente começa e enxergar coisa onde não existe. Por exemplo, na mesma época do filme, era comum, mães e filhas andarem de mãos dadas na rua, e não estou falando de crianças, estou falando de mães e filhas adolescentes. Amigas andavam de braços dados. Falo isso porque sou dessa época, tenho 43 anos. Mas hoje se coce ver uma mãe e uma filha andando de mãos dadas, já fica a duvida se é mãe e filha ou namoradas. Dois homens sentados em uma mesa de barzinho, também sugere que sejam talvez namorados. É por isso que hoje nessa analise do filme se enxergue tantos temas gays. Mas a culpa disso é que a sexualidade das pessoas ganhou as ruas, hoje tem que esfregar na cara das pessoas o que você faz na sua intimidade. Você pode achar que tenho uma mente retrograda, mas pela mesma linha de raciocínio, quem faz troca de casais (não sou ninguém para criticar ou julgar) não tem que abrir isso para todo mundo. Se for assim, logo vai se ver uma mesa com três casais e troca de beijos e de bocas acontecendo….Mas é assim em tudo, o ser humano peca pelo excesso. Tudo em excesso faz mal, até beber água. Imagine a exposição de imagem….

Arilson

Ilustre Márcio,

Com relação a sua análise pude notar que houve erros na pesquisa científica, primeiro é que jamais podemos analisar um fato sem levar em consideração, o período histórico, nos anos 80 os homens seguiam tendência do corpo mais musculoso a calça Jeans era moda e e ser rebelde era o máximo, logo todos os filmes da época retrata isso, a competição entre os homens existe desde os primórdios, nas caçadas o melhor era quem trazia a maior caça, um outro fator é que as mulheres são militares vestem-se como homem, agem como homem, sendo assim o filme retrata o militarismo.
Não podemos fazer uma pesquisa sem olhar todo um contexto, pois aí a análise fica comprometida é tendenciosa…
No campo das ideias julgo que quanto mais tentamos impor um pensamento, sem respeitar ao menos aos das outras… causamos choques de idéias e conflitos e não ódio como muitas pessoas pensam.
O fato de contestar não que disser que odeio, porém a crítica (do pensamento) vez com que houve a evolução da raça humana no campo das idéias e a falta do douto faz com que as pessoas fiquem alienadas e intolerantes.

Um grande sucessos e fica a dica

Henrique

Eu nem sei porque tanta gente sempre fica incomodada com besteiras. É apenas uma visão do filme (famosa, tanto que Val Kilmer já comentou sobre ela). É como a teoria de que o filme “mágico de Oz” inspirou a criação do disco do Pink Floyd, “the wall”. É lógico que o disco não foi criado pensando-se no filme, mas se encontrou coincidências (algumas músicas se encaixaram nas cenas do filme) e assim nasceu a teoria/lenda. O ‘romance gay” de top gun é a mesma coisa: junção de coincidências que acaba criando uma visão interessante do filme. Besteira ficar incomodado com isso, na verdade tem gente que só falta morrer ao ler qualquer coisa com a palavra “gay”. Ninguém fica incomodado com outros “significados ocultos” de filmes, como as conexões dos filmes da Pixar ou as maldições causadas por filmes como “Poltergeist” e “Exorcista”.

Iuwt

Top gun é bem louco e como outros filmes de cruose propositalmente o exploram na tela de forma a sublimar a sexualidade, magnolia por exemplo agora pelo mor de Deus o disco certo é dark side of the moon errar isso som é imperdoável rsrs

Pedro Deividi

Rapaz, deu gosto ler esse comentário. Visto que a análise procede nos sentidos de observar pelo lado da rotina de militares e também por fazer referência a época em questão. Vale ressaltar ainda que atores como Tom Cruise e Val Kilmer aí já dava um tom de orçamento alardeante (posso estar enganado) e isso pode ter sido estratégia para atrair as mulheres as salas dos cinemas, pois a atmosfera de aviões em combate é algo que de longe não as atrai (o que penso). Na minha opinião as manobras, rajadas e ironias dos pilotos com aquela adrenalina e sua trilha sonora pagava e vale um bom ingresso. Parabéns Fábio Telles.

Fabiano

O seu comentário dá de 10 x 0 no texto!
Assisti a este filme algumas vezes e também nunca tive esta impressão. Cada um tem seu próprio modo de interpretar as coisas, Tarantino e o autor do texto viram um filme diferente do meu.

teles

vou começar dizendo que nao tenho nada contra os gays não sou homofobico, mas tem uma coisa que me irrita hoje em dia, é que alguns assumidamente gays veem em quase tudo e em todos atitudes gays.
Quem trabalha com homens sabe muito bem como é o ambiente masculino, porque o homem de verdade que não sente atração por homens nao se incomoda com coisas que para os homossexuais é sinal de atração. conversar numa sauna como outro homem para um homem de verdade não tem nada de anormal nem de atrativo. homem gosta de zoeira de tiradas, essas comparações são quase a mesma coisa que dizer que um humorista é gay porque faz um personagem gay.
Eu acredito que a gente enxerga nos outros e nas coisas quase sempre o que somos na vida, o que sentimos e gostamos.

Alex

Concordo! Porém se eu concordar com você significa que estou flertando com vc?

Wanda Paganelli

Eu não acho que esse filme tenha passado uma visão gays , esta tendo uma visão destorcida do personagem de tom crise que sofre com a perda um grande amigo que morre num acidente aéreo até eu ficaria chocada com morte de um parceiro , eu tenha convivido muito tempo

Everton Lemos

Um dos melhores filmes que já vi e que marcou minha adolescência já que eu na época era vidrado em tudo que vinha dos USA, e adorava jatos de guerra…ahhh e sem contar na trilha sonora que também era e é irada!

Stenorio

Tá viajando cara?
Não tem nada de gay..só quem é ou foi militar sabe da parceria entre a guarnição, um por todos e todos por um e acredite, as mulheres adoram!

Andre Navarro

Mal podemos esperar? Sério isso!? Os atores estão idosos. O conceito claro e definido de mocinho e vilão, acabou faz tempo. Já não existem pessoas capazes de fazer trilhas sonoras (ou musicas em geral) do nível dos anos 80. O roteiro original não deixa a menor razão pra uma continuação. E cá entre nós, o mundo, as pessoas, tudo mudou COMPLETAMENTE. Desculpa, mas essas continuações pra mim, são extremamente patéticas. E até agora, NENHUMA continuação ou remake fez 1% de sucesso do original.

Andre Navarro

Primeiro: Toy Story é de 1995 e Toy Story 2 de 1999. Tem aí uma diferença de 4 anos, não de 30, é desse tipo de continuação que estou falando. Segundo: sucesso não significa necessariamente bilheteria. Blade Runner foi um fiasco de bilheteria e crítica, mas hoje é considerado um dos maiores clássicos cult do genero. Tanto é, que vai ganhar uma continuação…

Marcio Caparica

Só apontei o erro na afirmação categórica que você fez: “E até agora, NENHUMA continuação ou remake fez 1% de sucesso do original”. Apontei duas continuações que fizeram muito mais que 1% de sucesso do original. Se gastasse tempo pesquisando com certeza encontraria outras que fizeram mais que 1% de sucesso do original – tipo toda a franquia “Velozes e Furiosos”, que, se já chegou no 8o filme, é porque as continuações fizeram mais de 1% de sucesso da original.

Andre Navarro

Marcia, entenda, a questão é outra amigo… uma coisa é uma franquia, tipo Velozes e Furiosos ou Sexta-feira 13, que atravessa décadas. Outra coisa COMPLETAMENTE DIFERENTE, é fazer uma duologia, com um espaço de tempo de 30 anos entre os dois filmes. Quanto ao sucesso… alguns consideram sucesso números de bilheteria, mesmo depois caindo no esquecimento, outros, consideram sucesso mesmo, atravessar décadas sendo lembrado e cultuado, mesmo que a bilheteria e crítica tenham sido fracas na época do lançamento. E foi isso que eu quis dizer.

LEANDRO

nada de gay uma das cenas mais lindas de amor que ja vi foi nesse filme nao tem nada de gay

francis

quentin taratino já está obsoleto. Inventa essas “coisas” para voltar ao cenário mundial.

Roberto

Mas só esqueceu de um detalhe essa teoria dele foi bem no auge da carreira dele como diretor ou não tanto o auge mas quando ele conseguiu chegar na main stage, mais ou menos lá pelos saudosos anos 90.

Vanessa Arruda

Cara, acho que você está um pouquinho desatualizado. Essa teoria do Tarantino foi feito no filme “Sleep with me” de 1994… faz mais de 20 anos rs

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